quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Educação Psicomotora

Podemos dizer que trata-se do pensar, agir e sentir!
A educação psicomotora ajuda a criança a adquirir o estágio de perfeição motora até o final da infancia(07-11 anos?), nos seus diversos aspectos neurológicos de maturação, no seguimento rítmico, espacial, corporal e da palavra.

A Psicomotricidade existe nos menores gestos e nas diversas atividades que desenvolve a motricidade da criança, objetivando ao conhecimento e domínio do seu próprio corpo. Portanto a estrutura da educação psicomotora é essencial para o processo intelectivo e da aprendizagem da criança.

O desenvolvimento evolui do geral para o específico;quando uma criança apresenta dificuldade de aprendizagem, podemos pensar em grande parte, que a situação problema também está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor.

Lembre-se o movimento e a aprendizagem abrem espaço para o desenvolver!!!!


Referência:'A ALEGRIA DO MOVIMENTO DA PRE ESCOLA" 1998.
Postado por ELAINE LUCCHETTI SILVA

A EVOLUÇÃO DOS DISTURBIOS DA APRENDIZAGEM

Quando uma criança demonstra entraves para aprender, é evidente que pais e professores esperam por um “acordar”, ou que a criança mais cedo ou mais tarde, dê um salto e passe a acompanhar a classe. Enfim, este momento do “clique” que se caracteriza pela superação das dificuldades partindo da própria criança raramente acontece. O que se observa é a automatização e o aumento das dificuldades à medida que o programa escolar tornasse mais complexo. Este fato ocasiona um fracasso escolar que influencia na auto-imagem da criança. Se esta apesar de todas as tentativas que realiza, não consegui superar as dificuldades e gera um ritmo que lhe impossibilitará de acompanhar a classe, acaba se julgando incapaz e desastrada. A esta situação problema acrescentam-se as censuras e as comparações feitas por docentes, pais e colegas de sala de aula. Sentindo-se perdida e sem apoio para superar as dificuldades, a criança pode recusar-se a voltar ao ambiente escolar o qual, torna-se dolorido, pois é na escola que a criança se depara com os obstáculos e com as dificuldades que não consegue superar.

O que fazer?
Recomenda-se que a partir do momento em que a criança manifesta dificuldades para acompanhar a classe, é indicado que realize um diagnóstico com o objetivo de se revelar as fraturas e causas do não aprender. Este diagnóstico deve ser feito por uma psicopedagoga(o), o qual deve avaliar todas as habilidades (perceptivas, motoras, lingüísticas e cognitivas) envolvidas no processo da leitura e escrita; os fatores emocionais e os próprios atos de ler e escrever. Sendo assim podemos eleger as áreas deficitárias e, conseqüentemente, recomendar procedimentos terapêuticos necessários para a superação dos distúrbios de aprendizagem.
Portanto se faz necessário uma parceria entre a Família, Escola e Terapeuta da Aprendizagem para a retomada e ressignificação do processo da aprendizagem.
Elaine Lucchetti A. Social, Pedagoga e Psicopedagoga Clínica e Institucional (abpp nº12053)

domingo, 14 de junho de 2009

Modalidade de Aprendizagem

A família exerce um papel importante na aprendizagem e ela é responsável pela aprendizagem da criança, já que os pais são os primeiros ensinantes e os mesmos determinam as primeiras modalidades .
O emprego do termo ensinante -aprendente (FERNANDEZ 2001), abre um espaço para pensar o conceito de sujeito da psicopedagogia, isto é sujeito de autoria de pensamento.
O conceito de sujeito aprendente constroi-se a partir de uma relação com o sujeito ensinante, já que são duas posições subjetivas, presentes em uma mesma pessoa em um mesmo momento.
Para discorrer sobre o problema de aprendizagem, necessita-se inicialmente entender o que é aprendizagem e como a mesma se origina no olhar psicopedagógico.
FERNANDEZ(2001) comenta que todo sujeito tem uma modalidade de aprendizagem e os seus meios para estruturar o próprio conhecimento e isso significa uma meneira muito pessoal para se direcionar e construir o saber.
A aprendizagem é fruto de uma história de cada sujeito e das relações que o mesmo consegue estabelecer com o conhecimento ao longo da vida. Porém, quando se comenta sobre a aprendizagem, não se pode relacionar o problema simplismente com a criança, pois a aprendizagem não é um processo individualizado, ou seja, não depende do esforço de quem aprende mas sim de um processo coletivo.
A aprendizagem evolui por etapas e a passagem de uma etapa para outra depende do conhecimento anterior , embora possa avançar e recuar durante todo o processo de construção do saber. Também participam desse processo a estrutura lógica, a simbólica, o corpo e o organismo.
O sintoma do não aprender instala-se sobre uma modalidade e essa modalidade tem como construção pessoal quatro níveis(organismo, corpo, inteligencia e desejo) da história pessoal e da significação dada a mesma.
A modalidade opera como uma matriz que está em permanente construção e sobre as quais incluem novas aprendizagens. O sintoma do não aprender cristaliza a modalidade de aprendizagem .
Podemos dizer que existem três modalidades de aprendizagem e ensino que constituem empobrecimentos do idioma do sujeito, na medida em que o abrigam, acarrentando no sofrimento da não mudança.
  • Hipoassimilação-Hipoacomodação: Nesta modalidade o sujeito evita pensar, para evitar uma angústia e aborrecimento. Há também uma inibição cognitiva e demonstra pobreza no contato com o objeto e uma dificuldade na internalização de imagens; falta de desejo e iniciativa.
  • Hiperassimilção-Hipoacomodação: Esta modalidade está caracterizada pelo predominio da subjetividade onde o sujeito ve o objeto de forma fragmentada. Acredita que o seu imaginário é o mundo real.
  • Hipoassimilação-Hiperacomodação: Caracterizada pelo predominancia da objetivação, no qual o sujeito é imobilizado pelas caracteristicas do objeto a conhecer. Há uma inclinação a imitar e a copiar.

Portanto é impossivel falar de aprendizagem se desconectarmos a emoção e o vínculo.

Elaine Lucchetti(monografia apresentada em 2008)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dislexia

Disléxico também aprende!
O TDHA não é o único distúrbio de aprendizagem que faz pais e filhos sofrerem. A Dislexia é outro distúrbio de aprendizagem caracterizado pela dificuldade de reconhecimento, fluencia, decodificação e soletração da linguagem escrita e falada. Assim como o TDHA pode ser hereditário.
Os sintomas aparecem geralmente na fase escolar, especialmente no início da alfabetização. A criança demonstra enorme dificuldade em ler e escrever, por isso se sai mal nas atividades escolares.
O diagnostico de dislexia deve resultar de uma avaliação multidisciplinar feita por psicológo, psicopedagóga, fonoaudióloga e neuropediatra e se necessários outros profissionais como oftalmo e otorrino.
A entidade como ABD fornecem laudos clínicos após uma série de exames.
Dependendo do grau de dislexia ( leve, média ou severa) e do tipo( visual, auditiva ou mista) um psicopedagogo também poderá fazer o acompanhamento.
De acordo com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei 9.394/96 fica garantido que a escola aceite o aluno e se adapte a ele, criando novas formas de avaliação apropriada a essa criança com necessidades especiais.
Dislexico é uma criança apenas diferente que precisa de incentivos e e não esqueça de elogiar os exitos.
Ref. Guia da Boa Escola 2008

segunda-feira, 2 de março de 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

ENVOLVENDO E COMPROMETENDO

A diferença que faz a diferença!
Existe uma grande diferença entre envolvimento e comprometimento. Quando ocorre um comprometimento, o resultado é uma conspiração universal.
O universo passa a ser o seu aliado quando as suas metas estão alinhadas com a sua finalidade de vida e voce se compromete a alcança-las.
Ousando fazer, o poder de realização lhe será ortorgado.
Ousadia positiva traz consigo algo mágico, sublime e poderoso. (RIBEIRO,1993)

sábado, 24 de janeiro de 2009